Desde a década de 1950 até a década de 1980, a economia indiana seguia tendência socialistas. A economia se manteve paralisada por regulamentos impostos pelo governo, o protecionismo e a propriedade pública, o que levou a uma corrupção generalizada e a um lento crescimento econômico.[114][115][116][117] Em 1991, a economia nacional se converteu em uma economia de mercado.[115][116] Esta mudança na política econômica em 1991 se deu pouco depois de uma crise aguda no balanço de pagamentos, pelo que desde então se pôs ênfase em fazer do comércio internacional e do investimento estrangeiro direto um setor primordial da economia indiana.[118]
Durante as últimas décadas a economia indiana tem tido uma taxa de crescimento anual do produto interno bruto ao redor de 5,8%, convertendo-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo.[119] A Índia conta com a maior força de trabalho do mundo, com mais de 513,6 milhões de pessoas. Em termos de produção, o setor agrícola representa 28% do PIB; o setor de serviço, 54% e a indústria, 18%, respectivamente. Os principais produtos agrícolas e de gado incluem arroz, trigo, sementes oleaginosas, algodão, juta, chá, a cana-de-açúcar, ovelhas, cabras, aves de curral e pescados.[62] As principais indústrias são a têxtil, maquinaria, produtos químicos, aço, transportes, cimento, mineração e o comércio de softwares.[62] Em 2006, o comércio indiano havia alcançado uma proporção relativamente moderada de 24% do PIB, crescendo a taxa de 6% desde 1985.[115] O comércio da Índia representa um pouco mais de 1% do comércio mundial. As principais exportações incluem os derivados de petróleo, alguns produtos têxteis, pedras preciosas, softwares, engenharia de bens, produtos químicos, peles e couros.[62] Entre as principais importações estão o petróleo cru, maquinarias, joias, fertilizantes e alguns produtos químicos.[62]
O PIB ascende a 1,237 bilhões de dólares,[6] sendo a décima segunda maior economia do mundo e a quarta maior em termos de Paridade do Poder de Compra. Contudo, a renda per capita nominal é de US$1.016, a 143º do mundo. Em finais da década de 2000, o crescimento econômico médio da Índia foi de 7,5% ao ano, e segundo estimativas crescerá o dobro na década seguinte.[115]
Apesar de seu notável crescimento econômico nas últimas décadas, todavia a Índia conteve a maior concentração de pessoas pobres do mundo e tem uma alta taxa de subnutrição em crianças menores de três anos (46% em 2007).[120][121] A porcentagem de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza segundo o Banco Mundial, vivendo com menos de um dólar por dia (PPA, em termos nominais Rp. 21,6 ao dia nas zonas urbanas e Rp. 14,3 nas zonas rurais) diminuiu de 60% em 1981 para 42% em 2005.[122] Apesar de nas últimas décadas a Índia ter evitado a carestia, a metade das crianças têm um peso inferior à média mundial, uma das taxas mais altas do mundo e quase o dobro da taxa da África Subsaariana.[123]
Um relatório em 2007 do Goldman Sachs prevê que entre 2007 e 2020 o PIB indiano se quadruplicará, e que poderá superar o PIB dos Estados Unidos antes de 2050, mas que a Índia continuará sendo um dos países com os mais baixos investimentos durante várias décadas, com investimentos per capita abaixo dos seus companheiros "BRIC". Apesar de nos últimos decênios a economia indiana ter aumentado de forma constante, este crescimento tem ocorrido de maneira desigual, em especial se compara à qualidade de vida nos diferentes grupos sociais, econômicos, em diversas regiões geográficas, zonas rurais e urbanas.[124] O Banco Mundial afirma que as prioridades mais importantes para o governo indiano deveriam ser a reforma do setor público, a construção de infraestruturas, o desenvolvimento agrícola e rural, a eliminação das normas de trabalho, a reforma nos estados mais atrasados e luta contra a AIDS.[125]
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