Mapa da África

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cultura da Ásia

A cultura indiana está marcada por um alto grau de sincretismo[126] e pluralismo.[127] Os indianos têm conseguido conservar suas tradições previamente estabelecidas, enquanto absorvem novos costumes, tradições e ideias de invasores e imigrantes, ao mesmo tempo que estendem a sua influência cultural a outras partes da Ásia, principal Indochina e Extremo Oriente.

A sociedade tradicional da Índia está definida como uma hierarquia social relativamente restrita. O sistema de castas descreve a estratificação e as restrições sociais do subcontinente indiano; também definem as classes sociais por grupos endogâmicos hereditários, que a princípio se denominam jatis ou castas.[128] Os valores tradicionais das famílias indianas são muito respeitados e o modelo patriarcal tem sido o mais comum durante séculos, ainda que recentemente a família nuclear esteja se convertendo no modelo seguido pela população que vive na zona urbana.[114] A maioria dos indianos têm seus casamentos arranjados por seus pais e por outros membros da família respeitados, com o consentimento da noiva e do noivo.[129] O matrimônio é planejado para toda a vida,[129] a taxa de divórcio é extremamente baixa.[130] Casamento na infância é ainda uma prática comum, já que metade das mulheres indianas se casam antes dos dezoito anos.[131][132]

A gastronomia da Índia é caracterizada por uma grande variedade de estilos regionais e o uso sofisticado de ervas e espécies. Os alimentos básicos são feitos com arroz (especialmente no sul e no leste) e o trigo (predominante no norte).[133] Espécies, como pimenta-preta, que agora são consumidas em todo o mundo, são originalmente nativas no subcontinente indiano. O pimentão, que foi introduzido pelos portugueses, também é muito utilizado na cozinha indiana.

A roupa tradicional varia de acordo com as cores e estilos segundo a região e depende de certos fatores, incluindo o clima. Os estilos de vestir incluem prendas simples como o sári para as mulheres e o dhoti para os homens; outras prendas como salwar kameez para as mulheres e os kurta-pijamas, calças de estilo europeu e camisas para os homens também são populares.

Muitas celebrações indianas são de origem religiosa, ainda que algumas sejam celebradas independentemente da casta ou credo. Algumas das festas mais populares da Índia são: Diwali, Holi, Durga Puja, Eid ul-Fitr, Eid al-Adha, Natal e Vesak.[134] Além destas, a nação tem três festas nacionais: o dia da república, o dia da independência e o Gandhi Jayanti. Uma outra série de dias festivos, variando entre nove e doze dias, são oficialmente celebrados em cada estado nacional. As práticas religiosas são parte integral da vida cotidiana e são um assunto de interesse público.

Economia da Ásia

Desde a década de 1950 até a década de 1980, a economia indiana seguia tendência socialistas. A economia se manteve paralisada por regulamentos impostos pelo governo, o protecionismo e a propriedade pública, o que levou a uma corrupção generalizada e a um lento crescimento econômico.[114][115][116][117] Em 1991, a economia nacional se converteu em uma economia de mercado.[115][116] Esta mudança na política econômica em 1991 se deu pouco depois de uma crise aguda no balanço de pagamentos, pelo que desde então se pôs ênfase em fazer do comércio internacional e do investimento estrangeiro direto um setor primordial da economia indiana.[118]

Durante as últimas décadas a economia indiana tem tido uma taxa de crescimento anual do produto interno bruto ao redor de 5,8%, convertendo-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo.[119] A Índia conta com a maior força de trabalho do mundo, com mais de 513,6 milhões de pessoas. Em termos de produção, o setor agrícola representa 28% do PIB; o setor de serviço, 54% e a indústria, 18%, respectivamente. Os principais produtos agrícolas e de gado incluem arroz, trigo, sementes oleaginosas, algodão, juta, chá, a cana-de-açúcar, ovelhas, cabras, aves de curral e pescados.[62] As principais indústrias são a têxtil, maquinaria, produtos químicos, aço, transportes, cimento, mineração e o comércio de softwares.[62] Em 2006, o comércio indiano havia alcançado uma proporção relativamente moderada de 24% do PIB, crescendo a taxa de 6% desde 1985.[115] O comércio da Índia representa um pouco mais de 1% do comércio mundial. As principais exportações incluem os derivados de petróleo, alguns produtos têxteis, pedras preciosas, softwares, engenharia de bens, produtos químicos, peles e couros.[62] Entre as principais importações estão o petróleo cru, maquinarias, joias, fertilizantes e alguns produtos químicos.[62]

O PIB ascende a 1,237 bilhões de dólares,[6] sendo a décima segunda maior economia do mundo e a quarta maior em termos de Paridade do Poder de Compra. Contudo, a renda per capita nominal é de US$1.016, a 143º do mundo. Em finais da década de 2000, o crescimento econômico médio da Índia foi de 7,5% ao ano, e segundo estimativas crescerá o dobro na década seguinte.[115]

Apesar de seu notável crescimento econômico nas últimas décadas, todavia a Índia conteve a maior concentração de pessoas pobres do mundo e tem uma alta taxa de subnutrição em crianças menores de três anos (46% em 2007).[120][121] A porcentagem de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza segundo o Banco Mundial, vivendo com menos de um dólar por dia (PPA, em termos nominais Rp. 21,6 ao dia nas zonas urbanas e Rp. 14,3 nas zonas rurais) diminuiu de 60% em 1981 para 42% em 2005.[122] Apesar de nas últimas décadas a Índia ter evitado a carestia, a metade das crianças têm um peso inferior à média mundial, uma das taxas mais altas do mundo e quase o dobro da taxa da África Subsaariana.[123]

Um relatório em 2007 do Goldman Sachs prevê que entre 2007 e 2020 o PIB indiano se quadruplicará, e que poderá superar o PIB dos Estados Unidos antes de 2050, mas que a Índia continuará sendo um dos países com os mais baixos investimentos durante várias décadas, com investimentos per capita abaixo dos seus companheiros "BRIC". Apesar de nos últimos decênios a economia indiana ter aumentado de forma constante, este crescimento tem ocorrido de maneira desigual, em especial se compara à qualidade de vida nos diferentes grupos sociais, econômicos, em diversas regiões geográficas, zonas rurais e urbanas.[124] O Banco Mundial afirma que as prioridades mais importantes para o governo indiano deveriam ser a reforma do setor público, a construção de infraestruturas, o desenvolvimento agrícola e rural, a eliminação das normas de trabalho, a reforma nos estados mais atrasados e luta contra a AIDS.[125]

Política da Ásia

A Índia é a democracia mais populosa do mundo.[78][79] Durante muito tempo após a independência, o governo indiano foi dirigido pelo Partido do Congresso Nacional Indiano.[62] As políticas estaduais são dominadas por vários partidos nacionais, incluindo o INC, o partido comunista (marxista) e outros partidos regionais. Entre 1950 e 1990, com exceção de alguns períodos, o INC disfrutou de uma maioria parlamentar, saindo do poder entre 1977 e 1980, quando o partido Janata ganhou a eleição, devido em parte ao descontentamento geral com a declaração do estado de emergência por parte da então primeira-ministra Indira Gandhi. Em 1989, uma coalizão de frente nacional dirigida pelo partido "Janata Dal", em aliança com uma coalizão de frente esquerda ganhou as eleições, mas esteve no poder durante apenas dois anos.[80] Nas eleições de 1991 nenhum partido político obteve a maioria absoluta, o INC formou um governo de minoria baixa sob o comando do primeiro-ministro P. V. Narasimha Rao, que permaneceu no poder por cinco anos.[81]

Entre 1996 e 1998, ocorreu um forte período de agitação no governo federal com várias alianças de curta duração, tentando estabilizar a Índia. Brevemente, o BJP chegou ao governo em 1996, seguida por uma coalizão de frente unida que excluiu tanto o BJP quanto o INC. Em 1998, o BJP formou com outros partidos menores a Aliança Democrática Nacional, que obteve vitória e se converteu no primeiro governo não congressista por um mandato completo de cinco anos.[82] Nas eleições gerais de 2004, o INC ganhou a maioria das cadeiras no Lok Sabha e formou um governo de coalização denominada de Aliança Progressista Unida (UPA), apoiada por diversos partidos de esquerda e membros de oposição ao BJP. A UPA chegou novamente ao poder nas eleições gerais de 2009, entretanto, a representação dos partidos de esquerda dentro da coalizão foi reduzida significativamente,[83] Manmohan Singh foi convertido em primeiro-ministro, sendo reeleito após completar um mandato de cinco anos desde as eleições de 1962, onde Jawaharlal Nehru foi eleito no seu cargo.[84]

Demografia da Ásia

Com uma população de mais de um bilhão de habitantes,[57] a Índia é o segundo país mais populoso do mundo. Nos últimos cinquenta anos, o país tem vivido um rápido aumento em sua população urbana devido, em grande parte, aos avanços médicos e aos aumentos massivos da produtividade agrícola pela "revolução verde".[58][59] A população urbana da Índia aumentou onze vezes durante o século XX e vem se concentrando cada vez mais nas grandes cidades. Em 2001, 35 cidades indianas tinha sua população igual ou superior a um milhão de habitantes, onde as três cidades mais populosas (Bombaim, Deli e Calcutá), sozinhas, tinham mais de dez milhões de habitantes. Porém, nesse mesmo ano 70% da população indiana vivia em áreas rurais.[60][61]

A Índia é a segunda entidade geográfica com maior diversidade cultural, linguística e e genética, depois da África.[62] A Índia é o lugar de duas grandes famílias linguísticas: a indo-ária (falado por aproximadamente 74% da população) e a dravídica (falada por aproximadamente 24%). Outras línguas faladas na Índia provêm das línguas austro-asiáticas e tibeto-birmanesas. O hindi (ou híndi) conta com o maior número de falantes[63] e é a língua oficial da república.[64] O inglês é utilizado amplamente em negócios e na administração e tem o status de "idioma oficial subsidiário"[65] também é importante na educação, especialmente no ensino médio superior. Cada estado e território da união tem seus próprios idiomas oficiais, e a constituição reconhece outras 21 línguas como oficiais que são faladas por um importante setor da população ou são parte da herança histórica indiana, denominadas de "línguas clássicas". Enquanto o sânscrito e o tamil têm sido consideradas como línguas clássicas por muitos anos,[66][67] o governo indiano também tem concedido o status de língua clássica ao kannada e ao telugu utilizando seus próprios critérios.[68] O número de dialetos na Índia chega a mais de 1 652.[69]
Mais de oitocentos milhões de indianos (80,5 % da população) são hindus. Outros grupos religiosos com presença no país são muçulmanos (13,4 %), cristãos (2,3 %), siquistas (1,9 %), budistas (0,8 %), jainistas (0,4 %), judeus, zoroastristas, entre outros.[70] Os adivasi constituem 8,1 % da população.[71] A Índia tem a terceira maior população muçulmana do mundo e a maior população muçulmana para um país de maioria não-muçulmana.

A taxa de alfabetização no país é de 64,8% (53,7% para as mulheres e 75,3% para os homens)[4] O estado com o maior índice de alfabetização é Kerala, como 91%, enquanto Bihar tem a menor taxa, com apenas 47%.[72][73] O índice de masculinidade é de cada 944 homens para cada mil mulheres, enquanto que a taxa de crescimento demográfico anual é de 1,38%: a cada ano, são registrado 22,01 nascimentos para cada mil pessoas.[4] Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada ano morrem novecentos mil índios por beberem água em mal-estado e inalarem ar contaminado.[74] A malária é endêmica na Índia.[75] Existem cerca de sessenta médicos para cada cem mil pessoas no país.[76]

Fauna e Flora

O território indiano se encontra dentro da biorregião himalaia, que apresenta grandes amostras de biodiversidade. Como é um dos dezoito países megadiversos, acolhe 7,6% de todos os mamíferos, 12,6% de todas as aves, 6,2% de todas os répteis, 4,4% de todos os anfíbios, 11,7% de todos os peixes e 6% de todas as espermatófitas do mundo.[45] Em muitas regiões indianas existem altos níveis de endemismo; em geral, 33% das espécies indianas são endêmicas.[46][47]

Os bosques da Índia variam de florestas úmidas nas ilhas de Andamão, Gates Ocidentais e noroeste indiano, até bosques frios do Himalaia. Entre esses extremos encontram-se os bosques caducifólios da Índia Oriental; o bosque caducifólio no centro-sul e o bosque xerófito do Decã central e a planície ocidental do Ganges.[48] Estima-se que menos de 12% da massa da Índia Continental esteja coberta por densos bosques.[49] Entre as árvores mais importantes da Índia encontram-se o neem medicinal, usado amplamente em zonas rurais para a fitoterapia e elaboração de remédios caseiros.

Muitas espécies da Índia são descendentes de táxons originários de Gondwana, que se desmembrou da placa tectônica indiana. O movimento posterior da placa até o subcontinente indiano e a colisão com a massa de terra da Laurásia deu início a um intercâmbio massivo das espécies. Entretanto, o vulcanismo e as mudanças climáticas registrados há mais de vinte milhões de anos provocaram a perda de milhares de espécies endêmicas da Índia.[50] A partir de então, vários mamíferos ingressaram à Índia desde a Ásia por meio de dois passos zoogeográficos a ambos os lados dos emergentes do Himalaia.[48] Em consequência, apenas 12,6% dos mamíferos e 4,6% das aves são espécies endêmicas, em contraste com 45,8% dos répteis e 55,8% de anfíbios endêmicos.[45] Na Índia existem 172 espécies ameaçadas, ou 2,9%.[51] Entre elas encontram-se o leão-asiático, o tigre-de-bengala e o Gyps bengalensis, que está quase ameaçado de extinção após ingerir carne de gado tratada com diclofenaco.[52]

Nas últimas décadas, as invasões humanas criaram uma ameaça à vida silvestre da Índia, em resposta, o sistema de áreas protegidas e parques nacionais, estabelecido pela primeira vez em 1935, que foi ampliado consideravelmente. Em 1972, o governo indiano decretou a Lei de proteção da vida silvestre[53] e o Projeto Tigre, para proteger o habitat crucial deste animais, além de em 1980 ter sido decretada a lei de conservação dos bosques.[54] Junto com mais de quinhentas espécies da vida silvestre, na Índia treze reservas biosféricas,[55] quatro das quais fazem parte da rede mundial de reservas da biosfera. Cerca de vinte e cinco zonas de umidade estão registrados na Convenção sobre as Zonas Úmidas.[56]

Geografia da Ásia

A Índia ocupa a maior parte do subcontinente indiano, onde se encontra em cima da placa tectônica indiana, uma placa menor da placa indo-australiana.[29]

Os processos geológicos que definiram a atual situação geográfica da Índia começaram a setenta e cinco milhões de anos atrás, quando o subcontinente indiano e, por continuação, parte do subcontinente Gondwana começaram a se mover a partir do nordeste através do que posteriormente se converteria em Oceano Índico.[29] A colisão superior do subcontinente com a placa euro-asiática e a subducção debaixo dela deram lugar ao Himalaia, sistema montanhoso mais alto do planeta, que atualmente é a fronteira da Índia a norte e a noroeste.[29] O antigo leito marinho que emergiu imediatamente o sul da Himalaia fez com que o movimento da placa criasse uma grande depressão, que foi sendo levada pouco a pouco por sedimentos propagados nos rios,[30] que atualmente constitui a Planície Indo-Gangética.[31] A oeste desta planície encontra-se o deserto de Thar, separada pela cordilheira Avaralli.[32]

A placa original indiana corresponde hoje ao subcontinente indiano, sendo também a parte mais antiga e estável da Índia, que se estende desde o norte, com as cordilheiras Satpura e Vindhya no centro. Estas cordilheiras paralelas vão desde a costa do Mar Arábico no estado de Gujarat até o planalto de Chota Nagpur no estado de Jharkhand.[33] No sul, o planalto de Decã contém à esquerda e à direita os Gates Ocidentais e Orientais;[34] o planalto contém as formações rochosas mais antigas do território, algumas com mais de cem mil anos de idade. Os pontos extremos do país se localizam a 6° 44' e 35° 30 ' de latitude norte[c] e 68°7' e 97°25' de longitude leste.[35]

A Índia tem 7 517 quilômetros de litoral, destes 5 423 pertencem ao subcontinente indiano e 2 094 pertencem ao Andamão, Nicobar e Laquedivas.[8] Segundo dados, a costa indiana tem 43% de praias arenosas, 11% de costas rochosas (incluindo falésias) e 46% de marismas ou costas pantanosas.[8]
Os principais rios têm sua origem na cordilheira Himalaia, como o Ganges e o Brahmaputra, que desembocam no Golfo de Bengala.[36] Entre os afluentes mais importantes do Ganges encontram-se os rios Yamuna e o Kosi, cuja pendente extremamente baixa provoca inundações catastróficas quase ou todos os anos. Os rios peninsulares mais importantes cujas pendentes que evitam inundações são o Godavari, o Mahanadi, o Kaveri e o Krishna, que também desembocam no golfo de Bengala;[37] e os rios Narmada e Tapti, que desembocam no Mar Arábico.[38] Na costa oeste, encontram-se também os pântanos do Rann de Kutch, enquanto no leste há a área protegida de Sundarbans, que a Índia divide com Bangladesh.[39] A Índia possui dois arquipélagos: Laquedivas, atóis de corais na costa sudoeste indiana e as ilhas de Andamão e Nicobar, cadeias de ilhas vulcânicas no Mar de Andamão.[40]

O clima indiano está fortemente influenciado pelo Himalaia e deserto de Thar, os quais favorecem o desenvolvimento das monções.[41] O Himalaia prevê a entrada de ventos catabáticos frios, vindos da Ásia Central, mantendo a maior parte do subcontinente indiano mais quente do que a maioria das localidades que se localizam em latitudes similares.[42][43] O deserto de Thar desempenha um papel crucial para atrair ventos de monção carregados de umidade desde o sudoeste, os quais entre junho e outubro proporcionam a maioria das precipitações do país.[41] As zonas climáticas principais que predominam em território indiano são o tropical úmido, tropical seco e o subtropical úmido.[44]

Índia

A Índia, oficialmente República da Índia, (em hindi: भारत गणराज्य, Bhārat Gaṇarājya), é um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país mais populoso e a democracia mais populosa do mundo. Delimitado ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7.517 km.[8] O país é delimitado pelo Paquistão a oeste;[9] pela República Popular da China, Nepal e Butão no norte e por Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico, o Sri Lanka e Maldivas, estão localizados bem próximos da Índia.

Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o Subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.[10] Quatro grandes religiões, Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo, originaram-se no país, enquanto o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido a partir de meados do século XIX, a Índia se tornou uma nação independente em 1947 após uma luta pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não-violenta.[11]

A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união com um sistema de democracia parlamentar. O país é a décima segunda maior economia do mundo em taxas de câmbio e a quarta maior economia em poder de compra. As reformas econômicas feitas desde 1991 transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo;[12] no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza,[13] analfabetismo, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilingue e multiétnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos.

Mapa da Índia


Países da Ásia

O continente asiático é composto por 45 países.

Azerbaijão
Bahrein
Bangladesh
Brunei
Butão
Camboja
Cazaquistão
Emirados Árabes
Filipinas
Iêmen
Índia
Indonésia
Irã
Iraque
Israel
Jordânia
Japão
Laos
Líbano
Malásia
Maldivas
Mianmar
Mongólia
Nepal
Omã
Paquistão
Qatar
Quirguistão
Rússia (parte asiática)
Síria
Sri Lanka
Tadjiquistão
Tailândia
Taiwan
Timor-Leste
Turcomenistão
Uzbequistão
Vietnã

Informaçoes importantes sobre a Ásia

A Ásia é um continente cujas terras estão localizadas, em maior parte, no hemisfério norte (oriental e setentrional). Ao norte, a Ásia é banhada pelo Oceano Ártico; ao sul pelo Oceano Índico; ao leste pelo Oceano Pacífico e a oeste faz fronteira com a Europa e África.
- A área do continente asiático é de 44.482.000 km². É o maior continente do mundo com 29,4% das terras emersas.

- É também o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes (pouco mais de 60% da população mundial).

O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas:

- Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra ao norte, taiga no centro e estepes ao sul.

- Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes e secos e invernos com muita chuva.

- Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas).

- Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente chuvoso.

- No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, , Japão, Coréia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã).

- As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo.

- O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 % da população.

- As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes).

- Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Iêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e Vietnã.

- Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas.

- Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga, Eufrates e Indo.

- Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi, Java e Bornéu.