* Não tem cobras na Irlanda. É verdade, você jamais vai encontrar esse réptil por aqui. Diz a lenda que São Patrick, padroeiro do país, expulsou todas as cobras da ilha e elas nunca mais voltaram. Mas há alguns céticos que atribuem a ausência do animal ao clima gelado;
* Assim como na Inglaterra, os motoristas dirigem do lado direito do veículo e do lado esquerdo da rua. Como quase o mundo inteiro usa outro sistema de direção, o governo tenta evitar acidentes com turistas, escrevendo no chão das vias para onde o pedestre deve olhar antes de atravessar;
* A Irlanda tem duas línguas oficiais: o inglês e o gaélico (também chamado de “irish”). Poucas pessoas falam gaélico corretamente, mas todos são obrigados a estudar a língua na escola. Os turistas geralmente não ouvem esse idioma, mas se deparam com as palavras difíceis em algumas sinalizações de rua e em placas nos transportes públicos;
* A lei proíbe que o comércio distribua sacolinhas de plástico. Quem não tiver bolsas ou mochilas para carregar as compras, precisa pagar pela sacola. A mais barata custa em torno de €0,20, mas dependendo do tamanho e da qualidade pode chegar a mais de €1,00. Como a maioria dos supermercados não tem estacionamento e os clientes quase sempre fazem compras a pé, é muito comum ver pessoas carregando galões de leite, pizzas e papel higiênico na mão no meio da rua;
* As máquinas substituíram as pessoas em alguns supermercados. É comum encontrar caixas self-service, onde o cliente sozinho passa as compras, coloca o dinheiro, pega a nota fiscal e o troco;
* Irlandeses famosos: Pierce Brosnan, Colin Farrell, Enya, Damien Rice, U2, The Cranberries, The Corrs, Westlife, Samuel Beckett, James Joyce, Oscar Wilde;
* O pessoal do transporte público se preocupa com os baladeiros. Após a meia-noite, quando a maioria das linhas de ônibus regulares pára de funcionar, entra em ação o Night Link – ônibus que circulam de madrugada, em horários pré-determinados, e que custam €5,00. Mas quando se está em uma turma grande de vizinhos, pode compensar mais pegar um táxi. O problema é conseguir um, já que muita gente acaba tendo a mesma idéia no fim das festas;
* É proibido fumar no interior das baladas e, por isso, muitos estabelecimentos têm uma área ao ar livre dedicada aos fumantes. Ruim para quem fuma, porque às vezes passa um friozinho no local descoberto, mas ótimo para todos, porque o ambiente fica mais limpo e ninguém volta para casa com cheiro de fumaça;
* Não existe conta de água para residências. É isso aí! Você vai tomar banho e não vai pagar pela água. Mas não é por isso que deve desperdiçar esse bem precioso. Na Irlanda, somente as empresas pagam pelo fornecimento do recurso;
* Os banheiros não têm interruptores e quase nenhum tem tomada. Isso porque a voltagem é 220 e esses cômodos aqui costumam ser mais úmidos do que o normal. A combinação da umidade com a voltagem alta é considerada perigosa e o resultado é que a pessoa precisa acender a luz pelo lado de fora do banheiro;
* Você pode tirar dinheiro de qualquer caixa eletrônico, mesmo se não for o do seu banco – sem pagar taxa por isso;
* Aqui não se compra remédio sem receita médica. Em algumas farmácias há médico de plantão para casos de emergência, mas o preço da consulta fica em torno de €50,00;
* Os irlandeses costumam comer no café-da-manhã um feijão que vem enlatado com molho de tomate e tem gosto levemente adocicado. Mas quem não abre mão da especialidade brasileira, pode ficar tranqüilo: não é difícil achar lojas que vendam feijão preto ou do tipo carioquinha;
* A arquitetura de grande parte das casas segue o estilo georgiano. São todas iguais e o que diferencia uma residência da outra são as cores da portas. Muitos cartões-postais de Dublin mostram essas portas coloridas;
* Os carrinhos de bebês dominam as calçadas, principalmente em Dublin. Às vezes você encontra crianças de até 4 ou 5 anos dando passeio nos carrinhos, que as mães e babás empurram calmamente ocupando todo o espaço dos pedestres;
* Dublin é dividida pelo rio Liffey. Ao norte do rio, os códigos postais são ímpares (exemplo, Dublin 1, Dublin 3…) e ao sul, são os números pares. Há uma certa rivalidade entre os moradores das duas partes. Mas é certo que na região sul ficam os bairros mais chiques;
* Dos imigrantes que estão em Dublin, destacam-se os poloneses. Eles são a maioria. É muito comum encontrar mercadinhos e lojinhas polonesas por toda a cidade. Orientais, africanos e pessoas de outros países do leste europeu também marcam presença na capital irlandesa. Além, claro, dos inconfundíveis brasileiros.
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